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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

curiosidades sobre hipertextos

(Rubem Alves - Curiosidade é uma coceira que dá nas idéias)
A garotinha Dionéia chegou e encheu Rubem Alves de perguntas. Mais do que natural este comportamento na idade dela. Aristóteles, sabiamente, nos diz em "Metafísica" que "todos os homens têm, por natureza, um desejo de conhecer"¹. E a infância é a fase onde esse desejo está mais presente.
Curiosidade. Os pais e professores se deparam com situações das mais diversas onde essa característica das crianças se faz presente. E como agir?
Os pais, muitas vezes, ficam assustados com certos questionamentos dos filhos e não sabem o que responder. O fato é que hoje vivemos num mundo globalizado, onde a informação nos chega de todos os lados, o que não é diferente para as crianças. Alguns segundos em frente a tv, ou navegando na Internet podem gerar perguntas das mais diversas.
Quando o assunto é sexo, por exemplo, os pais muitas vezes não se sentem à vontade e nem acham que está na hora da criança saber, mas um questionamento foi feito a eles e a criança quer um resposta. Numa reportagem da Revista Istoé, os psicólogos orientam ao pais que ajam com naturalidade e, a partir da cultura familiar e maturidade da criança, respondam ao questionamento dela sem passar a idéia de que sexo é algo vergonhoso.
Na escola, a curiosidade torna-se uma maravilhosa ferramenta de aprendizagem. O professor, como mediador do conhecimento, deve dar asas a esse desejo de conhecer característico das crianças. Isso, sem medo de ouvir perguntas difíceis de responder.
É nesse ambiente que os momentos de dúvidas e descobertas devem ser trabalhados. Tavares (1995), afirma que quando o educador permite que a curiosidade de seus alunos invada a sala de aula e faça parte de seu trabalho, ele está apostando em uma forma agradável de aprender e ensinar.
Edgar Morin (2000) em seu 'Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro', defende a importância de se permitir o livre exercício da curiosidade:
A educação deve favorecer a aptidão natural da mente
em formular e resolver problemas essenciais e, de for-
ma correlata, estimular o uso total da inteligência geral.
Este uso total pede o livre exercício da curiosidade, a
faculdade mais expandida e a mais viva durante a in-
fância e a adolescência, que com freqüência a instrução
extingue e que, ao contrário, se trata de estimular ou,
caso esteja adormecida, de despertar.
(Morin, 2000

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